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Tuesday, January 03, 2006

 

VIA ANCHIETA

Marilaine Favini

Hora adiantada do dia, já anoitecia quando Ana Maria voltava de São Paulo, onde havia feito algumas compras para o Natal, na turbulenta rua 25 de Março.
Ao avançar pela via Anchieta, sentia a sensação de aconchego da cidade natal; revendo os bairros que a rodovia corta, adentrou seus pensamentos, embaralhando a imagem atual às imagens do passado...
Esta universidade grande que construíram do lado direito, não existia... será que é a UNIP? Não consegui ler o nome.
A Bombril e a Kolynos mudaram de nome tantas vezes! Questões financeiras.
Este prédio que era tão majestoso, também virou faculdade! Uniban! Onde o Vicentinho fez o curso de Direito, deputado federal, quem diria! Tive um colega no curso de Inglês que trabalhava aí. Era um desenhista de carros apaixonado pelo que fazia, acho que já deve estar aposentado.
Cortaram todas as árvores da Faculdade Metodista, fizeram um estacionamento: pelo menos agora dá para enxergar algum prédio lá dentro. Quando eu era criança, só via árvores e por mais que eu me esforçasse para enxergar algo dessa tal Metodista, não via nada.
Aqui está o Makro, onde será que era a Lafer, mesmo? Parece aquele galpão ali. Uma vez vim buscar a tia Cema aqui, com o tio Paulo. Tinha chovido muito. Era um barro só, uma área imensa. Me senti tão pequena naquele lugar desconhecido, procurando descobrir a empresa de que tanto falavam em casa.
Eu achava lindos aqueles carros que a firma fazia sob encomenda, coisa chique! E os móveis eram tão modernos!
Já está acabando o Rudge, do outro lado perto da minha mãe estão sendo construídos tantos prédios. Onde era o depósito do Uemura, agora tem só prédios, alto padrão!
Às vezes tenho vontade de vir no Extra, mas ficou tão trabalhoso este retorno por trás da Termomecânica.
Eu gostava muito de morar aí na Vila Marlene, era um lugar tranqüilo, familiar, passei minha infância aí. Saudades dos amigos, da escola, da igreja... Hoje está cheio de prédios! Devem ter amigos que moram ainda por aí.
A Mazzafero continua do mesmo jeito, também em alta! Lembro quando íamos à pé até a casa da tia Cema, no Planalto; era longinho, mas de ônibus era pior, vinha cheio e demorava.
A última reforma deste trevo ajudou bastante, mas não entendo este monumento de passarela de ferro, ela carrega o visual. Será que é obra de arte? Terá algum significado arquitetônico?
O restaurante Caravana está sempre cheio! Ficou muito tempo em baixa este ponto, desde que fechou a Trevolândia; mas recobrou o sucesso! Quero ir de novo aí.
É melhor parar de voar nas aconchegantes memórias da cidade, e prestar atenção no trânsito, pois acabei de ver um radar eletrônico em frente ao Banespa. Será que tinha algum escondido deste lado também? Mas posso ficar tranqüila, meu pé está automatizado e não pisa mais que sessenta por hora.
De volta ao trânsito, ela retomou seu caminho, agora já acomodada em seu espaço.




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